https://www.revistatransportes.org.br/anpet/issue/feedTransportes2025-11-10T11:00:26-03:00Prof. Claudio Barbieri da Cunhacbcunha@usp.brOpen Journal Systems<p><strong>Sobre a Transportes </strong></p> <blockquote> <p><strong>Transportes</strong> (ISSN: 2237-1346) <span style="font-weight: 400;">é o periódico oficial da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET) e publica artigos originais sobre temas relacionados à Engenharia de Transportes, com um rigoroso <a href="https://www.revistatransportes.org.br/anpet/policies#processo" target="_blank" rel="noopener">processo de revisão por pares</a> e <a href="https://www.revistatransportes.org.br/anpet/policies#politica_acesso_aberto" target="_blank" rel="noopener">acesso aberto</a> (veja </span><a href="https://www.revistatransportes.org.br/anpet/policies#missao"><strong>Missão e Escopo</strong></a>).</p> </blockquote> <p><strong>Editor geral</strong> | Conheça a <a href="https://www.revistatransportes.org.br/anpet/sobre#editorial-team"><span style="font-weight: 400;"><strong>Equipe Editorial</strong></span></a> completa</p> <blockquote> <p><strong>Prof. Dr. Claudio Barbieri da Cunha</strong><a href="https://orcid.org/0000-0002-9950-2830"><img src="https://www.revistatransportes.org.br/public/site/images/lepidus/orcid-logo.png" alt="" width="19" height="19" /></a> <br />Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil</p> </blockquote> <p><strong>Informações gerais</strong></p> <blockquote> <p><span style="font-weight: 400;"><a href="https://www.revistatransportes.org.br/anpet/policies#politica_acesso_aberto" target="_blank" rel="noopener"><strong>Acesso livre para leitores</strong></a> via <a href="https://www.revistatransportes.org.br/anpet/manuscritos#taxa">taxa de processamento de artigos</a> </span><br /><span style="font-weight: 400;"><strong>24 dias</strong> em média para a primeira decisão editorial (2024)</span><br /><span style="font-weight: 400;"><strong>161 dias</strong> em média para aceitação final (2024)</span><br />Taxa de aceitação: <strong>36%</strong> (2024)</p> </blockquote> <p><strong>Chamadas para artigos</strong></p> <blockquote> <p>Nenhuma chamada de artigos em vigor. </p> </blockquote>https://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3038Uso de método de análise multicritério híbrido para classificação de misturas asfálticas a quente quanto à deformação permanente2025-10-24T14:06:46-03:00Victória Nunes-Ramosvictorianunesramos@gmail.comJéssica da Silva Vieiravieirajessica.jv96@gmail.comAlejandro Ruiz-Padilloalejandro.ruiz-padillo@ufsm.brLuciano Pivoto Spechtluspecht@ufsm.br<p>O novo método de dimensionamento de pavimentos brasileiro (MeDiNa) define o <em>Flow Number</em> como indicador de deformação permanente das misturas asfálticas, cuja adequação ao tráfego é realizada por tentativa e erro, pois não há estabelecido na literatura uma combinação de parâmetros para sua previsão<em>. </em>Nesse sentido, metodologias multicritério de apoio à tomada de decisão podem auxiliar na otimização do processo de composição das misturas pela combinação simultânea de indicadores simplificados. Assim, este trabalho utilizou um método multicritério híbrido (SMART e TOPSIS) para classificar misturas asfálticas pela combinação de parâmetros obtidos na concepção desses materiais, comparando com o <em>ranking</em> encontrado pelo <em>Flow Number</em>. A partir das importâncias relativas atribuídas por um painel de especialistas, verificou-se que é possível obter um ranking estatisticamente semelhante ao do <em>Flow Number</em> apenas com dados de ponto de amolecimento e viscosidade do ligante, faixa granulométrica, índice de forma da fração #3/4 do agregado e teor de ligante. O método é mais eficaz para tráfegos inferiores a 6,8E+07 repetições do eixo-padrão em condições normais. Portanto, a pesquisa mostrou viabilidade para simplificação do projeto de misturas para o revestimento de pavimentos flexíveis, por filtrar as misturas encaminhadas para testes mais laboriosos como o <em>Flow Number</em>, limitando o número de ensaios apenas às misturas-teste mais bem colocadas. Além disso, possibilita a racionalização do projeto de vias de baixo tráfego em que não haja recurso para execução do ensaio proposto pelo MeDiNa, auxiliando projetistas na tomada de decisão a partir de indicadores simplificados.</p>2025-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Victória Nunes-Ramos, Jéssica da Silva Vieira, Alejandro Ruiz-Padillo, Luciano Pivoto Spechthttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3071Análise do Custo do Ciclo de Vida (ACCV) em rodovias estaduais do Ceará2025-11-10T11:00:26-03:00José Levi Chaves de Sousalevi.chaves@det.ufc.brFrancisco Heber Lacerda de Oliveiraheber@det.ufc.br<p>A infraestrutura rodoviária brasileira enfrenta desafios em planejamento, manutenção e reabilitação (M&R), o que impacta diretamente na sua qualidade funcional e nos custos de operação das rodovias. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar se é possível estabelecer estratégias racionais de M&R para rodovias estaduais no Ceará, com base na Análise do Custo do Ciclo de Vida (ACCV), aliada ao uso de árvores de decisão e à avaliação de sua condição funcional. A pesquisa abrangeu três rodovias estaduais, utilizando dados de tráfego, idade dos pavimentos e o Índice de Irregularidade Internacional (IRI) coletados em 2023. O método de pesquisa incluiu uma análise estatística descritiva para caracterizar as condições funcionais das rodovias e projeções temporais do IRI considerando cenários sem intervenções de M&R em períodos de 2, 4 e 6 anos. Para a ACCV, foram utilizados dados de custos obtidos de relatórios do SICRO e SEINFRA, com cálculo do Valor Presente Líquido e Valor Anual Equivalente Uniforme. As árvores de decisão utilizadas foram baseadas em critérios técnicos como classificação do IRI, idade do pavimento e Volume Médio Diário. Os resultados evidenciam a deterioração progressiva das rodovias nos cenários analisados, com aumento dos segmentos classificados como Ruim e Péssimo. A integração da ACCV com árvores de decisão mostrou-se eficaz para auxiliar gestores na seleção de estratégias de M&R, promovendo decisões mais racionais e economicamente viáveis.</p>2025-11-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 José Levi Chaves de Sousa, Francisco Heber Lacerda de Oliveirahttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3058Educação básica e sustentabilidade: uma análise exploratória da formação para hábitos de transporte sustentável2025-10-24T14:06:51-03:00Isabel Magalhãesisabel.magalhaes@ufrn.br<p>Por meio de uma revisão de literatura exploratória, este artigo discute a necessidade de promover hábitos sustentáveis de transporte nas escolas, dada a crescente degradação ambiental e as altas emissões de carbono pelo setor de transportes. Embora existam várias estratégias para promover o transporte sustentável, a eficácia dessas intervenções depende de mudanças comportamentais. As discussões são pautadas nas buscas realizadas, em uma análise bibliométrica e outra de narrativas. As buscas inserem no âmbito brasileiro os conceitos de “educação sobre transporte sustentável” e “educação e desenvolvimento sustentável - EDS”. Com relação à temática, a análise bibliométrica destaca: periódicos adequados para a publicação de estudos futuros; o caráter multidisciplinar; e a escassez de estudos. A análise de narrativas sugere três hipóteses para futuros estudos: a relação entre a escassez de estudos e a menor necessidade de conscientização infantil em países desenvolvidos; o impacto positivo de uma base sólida de conscientização ambiental no currículo escolar; e a insuficiência das práticas educacionais atuais nas escolas brasileiras. Contudo, o artigo oferece insights para que práticas educacionais promovam hábitos de transporte sustentáveis desde a infância.</p>2025-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Isabel Magalhãeshttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3093Avaliação da relação entre rigidez do pavimento ferroviário e a ocorrência de fratura em boleto de trilhos2025-10-24T14:06:42-03:00Luciano de Oliveiraoliveira.luciano@hotmail.comRosângela dos Santos Mottarosangela.motta@usp.br<p>Compreender como ocorrem as fraturas nos trilhos, considerando a interação e a influência dos elementos da via permanente, é essencial para mitigar ocorrências ferroviárias e seus impactos. Este trabalho avalia a relação entre a condição estrutural do pavimento ferroviário e a propagação de trincas que surgem no interior do boleto de trilhos até a ocorrência da fratura. A Estrada de Ferro Carajás – EFC foi adotada como estudo de caso, estimando-se o tempo até a ruptura, considerando a condição inicial do defeito no trilho e a rigidez do pavimento ferroviário. Os resultados indicam que nos trechos da EFC com menor rigidez, a fratura tende a ocorrer significativamente mais cedo do que sob maior rigidez. Por outro lado, quanto maior o defeito, mais acelerada é a evolução da trinca, principalmente em pavimentos mais rígidos da EFC. A metodologia foi aplicada e validada em um caso real da EFC. Com base nos resultados, destaca-se a necessidade de revisão dos procedimentos normativos e operacionais, incorporando a condição estrutural do pavimento ferroviário no planejamento de inspeções e intervenções, como estratégia para prevenir falhas críticas em trilhos e aumentar a segurança operacional das ferrovias.</p>2025-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Luciano de Oliveira, Rosângela dos Santos Mottahttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3125Avaliação da qualidade do ar interior em ambiente laboratorial durante a produção de misturas asfálticas usinadas a quente2025-11-10T11:00:25-03:00Michael Lima Silvacontatomichaells@gmail.comMauro Felipe Patrício da Costamauro.felipe.patricio05@aluno.ifce.edu.brCícero Janderson Tavares Nevesacademicoifce@gmail.comRinaldo dos Santos Araújorinaldo@ifce.edu.brLara Sucupira Furtadolarasfur@gmail.comIuri Sidney Bessaiuri@det.ufc.brLucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulosbabadopulos@ufc.br<p>Este trabalho teve como objetivo caracterizar a emissão de poluentes atmosféricos da produção laboratorial de misturas asfálticas, visando gerar conhecimento sobre a qualidade do ar em ambientes laboratoriais dessa natureza e contribuir para a geração de informações técnicas deste cenário no contexto nacional. Experimentalmente, foram monitorados os seguintes parâmetros ambientais: temperatura do ar, umidade relativa do ar, dióxido de carbono (CO2), partículas totais em suspensão (PTS), materiais de particulados de 10 μm (MP10) e 2,5 μm (MP2,5), além de metais (Ca, Mg, Zn, Ni, V e Pb) e benzo(a)pireno. As concentrações médias encontradas durante as misturas asfálticas foram: 1153,2 μg/m3 de PTS; 244,0 μg/m3 de MP10; 161,5 μg/m3 de MP2,5; 5,8 ng/m3 de benzo(a)pireno; 674 ppm de CO2; 105,8 μg/m3 de cálcio (Ca); 63,6 μg/m3 de magnésio (Mg) e 3,81 μg/m3 de zinco (Zn). Os elementos chumbo (Pb), níquel (Ni) e vanádio (V) não foram detectados nas amostragens. Em geral, as concentrações médias de PTS, MP10, MP2,5, benzo(a)pireno, Ca, Mg e Zn ultrapassaram os limites estabelecidos pelas normativas nacional e internacional para ambientes interiores.</p>2025-11-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Michael Lima Silva, Mauro Felipe Patrício da Costa, Cícero Janderson Tavares Neves, Rinaldo dos Santos Araújo, Lara Sucupira Furtado, Iuri Sidney Bessa, Lucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopuloshttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3016Caracterização estatística da variabilidade nos processos de usinagem e compactação de misturas asfálticas densas2025-10-24T14:06:49-03:00Euller Loiola Senaeuller.loiola@det.ufc.brEliardo Soares Coelhoeliardosoares@alu.ufc.brJorge Luis Santos Ferreirajorge@crateus.ufc.brJuceline Batista dos Santos Bastosjuceline.santos@ifce.edu.brJorge Barbosa Soaresjsoares@det.ufc.br<p>Apesar das diferentes abordagens para a definição de qualidade, entende-se que a minimização da variabilidade das principais características de um produto ou processo proporciona um ganho nesse quesito. Para esse fim, necessita-se primeiramente mensurar tal variabilidade. Visando agregar maior qualidade às obras de pavimentação asfáltica, este trabalho descreve e compara estatisticamente as variações que ocorrem durante as etapas de usinagem e compactação de misturas asfálticas densas em três obras rodoviárias reais, tendo o percentual de cimento asfáltico de petróleo (%CAP) e o grau de compactação (GC) como indicadores de qualidade de cada uma das etapas, respectivamente. Para as obras em análise, os resultados indicam a ocorrência de variações intrínsecas ao tipo de serviço, mas também revelam um quadro de inconformidades normativas e diferenças estatísticas significativas entre as variações observadas ao longo da execução, o que indica potencial para aprimoramento do processo construtivo. A abordagem estatística proposta agrega uma compreensão quantitativa do processo executivo e pode ser utilizado pelas empresas construtoras para aperfeiçoar seus procedimentos objetivando a melhoria da qualidade. De modo complementar, ao ser aplicada a obras já executadas e/ou em execução, os órgãos de controle adquirem referências úteis para auxiliar o planejamento e a consecução das auditorias de conformidade de modo otimizado e preciso.</p>2025-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Euller Loiola Sena, Eliardo Soares Coelho, Jorge Luis Santos Ferreira, Juceline Batista dos Santos Bastos, Jorge Barbosa Soareshttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3034Efeito dos ciclos de molhagem e secagem no comportamento físico e mecânico de misturas solo-agregado-cimento2025-10-24T14:06:52-03:00André Lapa de Moraes Tavaresandrelapamtavares@gmail.comAna Paula Furlanafurlan@sc.usp.brGlauco Tulio Pessa Fabbriglauco@sc.usp.br<p>As misturas de solo-agregado e cimento (SAC) têm sido utilizadas no Brasil como base e/ ou sub-base em pavimentos de rodovias de volumes pesados e muito pesados, porém, ainda carecem de protocolos padronizados quanto à dosagem do material e à avaliação de seu desempenho e durabilidade. Assim, este estudo tem como objetivo compreender a durabilidade das misturas de SAC, investigando seu comportamento físico e mecânico após ciclos de molhagem e secagem (ASTM D 559), e contribuir para a criação de dados de referência e modelos constitutivos dessa mistura. Para isso, foram produzidas quatro misturas SAC compostas de solo arenoso laterítico e agregado basáltico, em duas proporções diferentes de solo e agregado (20:80 e 30:70), usando 5% de dois tipos de cimento (PC-HE e PCC-S). As análises foram baseadas nos resultados de variação de volume, perda de peso, resistência à compressão simples (RTS), resistência à tração por compressão indireta (RTCD) e módulo de resiliência (Mr) por meio de teste triaxial de carga repetida, a 0, 6 e 12 ciclos. Os resultados mostram que as misturas SAC tiveram pequenas alterações de volume (±1.3%) e perda de peso (de 4.8 a 5.5%) e suas propriedades de resistência e rigidez foram preservadas ou aumentadas após os ciclos W-D. A rigidez das misturas 20:80 foi equivalente a misturas brita graduada tratada com cimento (BGTC), e as misturas 30:70 a misturas solo-cimento. O efeito da ciclagem no aumento das propriedades mecânicas adverte contra possíveis defeitos em materiais de alta resistência e rigidez que podem contribuir para reduzir o desempenho de fadiga da mistura.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 André Lapa de Moraes Tavares, Ana Paula Furlan, Glauco Tulio Pessa Fabbrihttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3053Indicadores do uso do telefone celular ao volante com base em dados naturalísticos de direção2025-10-24T14:06:48-03:00Thiago Noriyuki Kubothiago.kubo@ufpr.brArthur Hideio Nogutiarthur.noguti@onsv.org.brJorge Tiago Bastos jtbastos@ufpr.br<p style="text-indent: 0cm;" align="justify">O uso do telefone celular ao volante é fator de risco reconhecido para a ocorrência de sinistros de trânsito. Pouco ainda se conhece sobre as características de uso do telefone celular como tarefa secundária à condução no Brasil. O objetivo deste estudo foi produzir e analisar indicadores de desempenho da segurança viária relacionados ao uso do telefone celular ao volante a partir de uma base de dados naturalísticos de direção. A metodologia consistiu em um estudo observacional com a análise de vídeos obtidos a partir do monitoramento da atividade real de condução de 32 condutores em Curitiba e Região Metropolitana. O uso mais comum foi para verificar/navegar – 44,96% dos usos. A frequência média de uso foi de 8,71 usos/h e a duração de 55,34 segundos por uso. Em média, os condutores reduziram a velocidade em 6,32 km/h após o início do uso e aumentaram em 5,11 km/h após a conclusão. Verificar/navegar foi o tipo de uso com maior adaptação de velocidade, apresentando uma redução média de 7,39 km/h ao iniciar o uso e um aumento médio de 3,55 km/h ao fim do uso. Em conclusão, a adaptação da velocidade para o uso do telefone celular foi relacionada à complexidade da atividade, conforme os níveis de demanda manual, visual e cognitiva. No entanto, os condutores não perceberam o acréscimo de risco nas ligações ou envio de mensagens de voz, evidenciado a necessidade de medidas mais efetivas para reduzir o engajamento na tarefa secundária de uso do telefone celular ao volante.</p>2025-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Thiago Noriyuki Kubo, Arthur Hideio Noguti, Jorge Tiago Bastos https://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2744O mal-estar em condução simulada: comparação entre simuladores imersivos de direção com plataforma estática e dinâmica2025-10-24T14:06:44-03:00Tânia Batistela Torrestaniabatistela@gmail.comLaísa Braga Kapplerlaisakappler@hotmail.comCarlo Framarimcarlo.framarim@gmail.comChristine Tessele Nodaripiti.nodari@gmail.comAna Margarita Larranaga Uriarteanalarrau@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo principal avaliar e comparar a sensação de mal-estar dos condutores em simuladores imersivos dinâmicos e estáticos. Para isso, o Simulator <em>Sickness Questionnaire </em>(SSQ) foi aplicado a 36 voluntários (18 homens e 18 mulheres) distribuídos em três faixas etárias (19 a 30; 31 a 60; e maior que 60 anos) que foram submetidos à experiência de condução simulada. A severidade de sintomas de mal-estar em condução simulada foi obtida para o SSQ e para a sua versão adaptada à realidade virtual – <em>Virtual Reality Sickness Questionnaire</em>, VRSQ – permitindo comparação das duas abordagens. A análise dos resultados usando ANOVA indica que simuladores estáticos causam maior severidade de mal-estar que os dinâmicos. Enquanto a aplicação do SSQ permitiu a identificação de sintomas oculomotores que afetam os condutores nos dois tipos de plataforma, a aplicação do VRSQ permitiu identificar também sintomas de desorientação.</p>2025-08-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Tânia Batistela Torres, Laísa Braga Kappler, Carlo Framarim, Christine Tessele Nodari, Ana Margarita Larranaga Uriartehttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3032Adaptação do HCM-7 para estimativa do nível de serviço em uma rodovia de pista simples brasileira com faixas adicionais2025-10-24T14:06:51-03:00Ana Carolina Felício Bicalhoanacarlfbicalho@gmail.comJosé Elievam Bessa Juniorelievamjr@gmail.com<p>O <em>Highway Capacity Manual </em>(HCM-7) é o principal documento para análise de capacidade e nível de serviço em âmbito mundial. Os parâmetros utilizados no desenvolvimento do manual foram obtidos em países norte-americanos e, por esse motivo, devem ser realizadas adaptações devido às condições encontradas localmente. O presente trabalho teve, como objetivo geral, adaptar o método proposto no HCM-7 para estimar o nível de serviço em uma rodovia de pista simples brasileira com faixas adicionais. O método proposto foi baseado em dados de tráfego produzidos com o simulador de tráfego Aimsun Next, previamente calibrado para dados obtidos em uma rodovia brasileira. A partir dos resultados das simulações, foi possível adequar os coeficientes de diversas equações presentes no manual que permitem obter a medida de serviço Densidade de Veículos em Pelotões (<em>FD</em>) em segmentos com faixas adicionais. Foi observado que a adaptação do método forneceu valores estimados de <em>FD </em>e Nível de Serviço próximos aos dados encontrados diretamente em campo.</p>2025-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ana Carolina Felício Bicalho, José Elievam Bessa Juniorhttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3040Avaliação do impacto da fiscalização eletrônica de velocidade e de avanço semafórico na segurança viária: um estudo “antes” e “depois” utilizando o Método Empírico de Bayes2025-10-24T14:06:53-03:00Paulo Bruno Souza Nunespaulo.nunes@det.ufc.br Flávio José Craveiro Cuntoflaviocunto@det.ufc.br<p>Estratégias automatizadas de fiscalização de infrações são comumente empregadas em interseções semaforizadas com o objetivo de minimizar sinistros de trânsito. O real impacto destas estratégias pode variar entre jurisdições e carece de estudos observacionais que permitam lidar com desafios metodológicos como o fenômeno de regressão à média e a limitação temporal do período observado. Este trabalho avalia os efeitos da fiscalização eletrônica de velocidade e avanço semafórico em interseções semaforizadas no desempenho da segurança viária utilizando o Método Empírico de Bayes (EB). Utilizando um período total de análise de 2010 a 2019, foi desenvolvida uma Função de Desempenho de Segurança Viária (FDSV) para os sinistros com vítimas de 2011 em função do fluxo veicular (VDMA) e do número de faixas, para uma amostra com 176 interseções de Fortaleza. A FDSV (2011) foi transferida para os outros anos da análise através da correção do intercepto obtida pelo método proposto no Highway Safety Manual. Os resultados indicaram uma redução de 21% (8%, 33%; IC=95%) nos sinistros com vítimas feridas e fatais, sendo similar ao encontrado com a utilização de um grupo de comparação e ligeiramente melhor do que o encontrado na literatura internacional. Os resultados e a aplicação da metodologia contribuem para reforçar a eficácia da instalação de dispositivos de fiscalização em interseções semaforizadas, além de contribuir para o aperfeiçoamento dos estudos observacionais do tipo “antes” e “depois” no cenário brasileiro.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paulo Bruno Souza Nunes, Flávio José Craveiro Cuntohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3061Misturas asfálticas recicladas à quente com fresado de camadas asfálticas reforçadas com geossintéticos2025-10-24T14:06:45-03:00Tiago Rodrigues Souzacivil.souza@gmail.comNatalia de Souza Correianati.scorreia@gmail.com<p>O uso crescente de intercamadas geossintéticas, como geogrelhas, geocompostos e mantas de pavimentação em obras de reabilitação asfáltica, implica um aumento dos projetos de fresagem de camadas asfálticas contendo esses materiais. A experiência com a fresagem de pavimentos convencionais é ampla, mas ainda é limitada quando se trata de camadas com intercamadas poliméricas ou de fibra de vidro. Este estudo buscou avaliar o desempenho mecânico de misturas asfálticas recicladas com Pavimento Asfáltico Reciclado contendo fragmentos de geossintéticos (G-RAP). Para isso, um trecho experimental foi construído no Aeroporto Internacional de Salvador (Brasil), incluindo cinco seções de teste reforçadas com geossintéticos que foram fresadas após a construção. Os resultados de campo indicaram que todas as intercamadas eram fresáveis, embora com eficiências de fresagem variáveis e subprodutos com diferentes características físicas. Observou-se uma redução média de 18% na eficiência de fresagem nas camadas reforçadas em comparação às não reforçadas. Os resultados indicam que não há diferenças significativas entre os fresados de G-RAP e o RAP de controle, além da presença de fragmentos de geossintéticos, destacando a viabilidade de reutilizar G-RAP em aplicações semelhantes ao RAP convencional. A análise das misturas asfálticas com 20% de G-RAP demonstrou que a presença de fragmentos geossintéticos manteve a distribuição granulométrica do RAP de controle e não comprometeu o módulo de resiliência. Além disso, o G-RAP mostrou-se benéfico para propriedades mecânicas como estabilidade Marshall, fluxo e resistência à tração indireta, validando sua viabilidade para uso em misturas recicladas de pavimentação.</p>2025-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Natália de Souza Correia, Tiago Rodrigues Souzahttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3100Uso do HDM-4 nos estudos de viabilidade de concessões rodoviárias: influência do tráfego nos ciclos de manutenções2025-10-24T14:06:42-03:00Thisbe Cordeiro Moreira Pratesthisbecordeiroprates@gmail.comCarlos Yukio Suzukicarlos.suzuki@poli.usp.br<p>As variáveis de tráfego e a capacidade de suporte do subleito são fatores centrais no dimensionamento mecanístico-empírico de pavimentos flexíveis. No entanto, a falta de dados precisos torna desafiadora a estimativa das cargas de tráfego. Este estudo analisa a influência do tráfego nas manutenções e na vida útil de pavimentos rodoviários, utilizando modelos do HDM-4 em concessões brasileiras. Também são avaliados os impactos da Lei da Balança de 2021 sobre o desempenho e os ciclos de intervenção do pavimento. Foram analisadas nove estruturas com diferentes cenários de tráfego e subleito, observando-se a evolução da irregularidade e do trincamento em 30 anos de concessão. Um cenário com sobrecargas permitidas pela Lei nº 14.229/2021 foi incluído para comparação. Com base nisso, realizou-se uma análise econômica preliminar, estimando os custos acumulados de manutenção por tipo de intervenção. Os resultados indicam que maiores volumes de tráfego aceleram a deterioração do pavimento e que a alteração legal mais recente pode elevar os custos de manutenção em até 25%, comprometendo a qualidade estrutural. Assim, o estudo reforça a importância do planejamento adequado e de intervenções bem dimensionadas diante do crescimento do tráfego e das mudanças regulatórias para garantir o desempenho e a segurança dos pavimentos concessionados.</p>2025-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Thisbe Cordeiro Moreira Prates, Carlos Yukio Suzukihttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3150Análise do uso da capacidade aeroportuária com base na distribuição diária de operações2025-11-03T10:32:41-03:00Marcos André Lira Silvamarcos-lira-k@hotmail.comViviane Falcãoviviane.afalcao@ufpe.br<p>Este estudo investiga a relação entre a ampliação da capacidade aeroportuária e a distribuição das operações ao longo do dia, com ênfase no impacto da alocação de slots sobre a eficiência operacional. A análise considera dados de 26 aeroportos brasileiros entre 2019 e 2024, utilizando indicadores como o CUI (Índice de Utilização da Capacidade) e a razão entre taxa de pico anual e capacidade horária instalada. Por meio de modelos de efeitos fixos aplicados a dados em painel, constatou-se que o aumento no número de passageiros é o principal fator associado à intensificação do uso da infraestrutura. Embora a expansão da capacidade tenha contribuído para reduzir a pressão nos horários de pico, não houve impacto significativo na redistribuição das operações ao longo do dia. Os resultados indicam que, além de investimentos em infraestrutura, é necessário aprimorar os mecanismos de alocação de slots e considerar políticas de incentivo à demanda em horários de menor movimento. A pesquisa reforça a importância de uma gestão coordenada entre infraestrutura e regulação para o uso eficiente e sustentável dos aeroportos brasileiros.</p>2025-11-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Marcos André Lira Silva, Viviane Falcãohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3025Estudo de solos modificados com adição de polímeros para uso em pavimentos rodoviários2025-10-24T14:06:54-03:00Jonny Dantas Patriciojonny_dantas@hotmail.comJohn Kennedy Guedes Rodriguesprofkennedy@hotmail.comLêda Christiane de Figueiredo Lopes Lucenaledach@uol.com.brManoel Leandro Araújo e Fariasmlaf.engcivil@gmail.comAna Maria Gonçalves Duarte Mendonçaana.duartemendonca@gmail.comLeonardo Rodrigues Guedesleonardo.guedes@estudante.ufcg.edu.brHillary de Oliveira Marinhohillary.oliveira@estudante.ufcg.edu.brPaulo Germano Tavares Marinho Filhomarinho.paulo05@gmail.comAna Letícia Feitosa de Macedoleticiamacedo.engcivil@gmail.com<p>O solo é considerado um material de suporte e compõe as camadas do pavimento. Portanto, ele deve possuir características que conferem estabilidade e resistência mecânica aos esforços decorrentes do tráfego durante a vida útil do pavimento. Quando os solos não possuem as características exigidas pelos projetos, técnicas de estabilização podem tornar o solo natural adequado para os requisitos de rodovias. Com base nessa premissa, este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da associação de polímeros na estabilização de solos para uso em pavimentos rodoviários. Foram realizados ensaios de comportamento mecânico e desgaste em quatro tipos diferentes de solos, utilizando amostras de solo puro e amostras com a adição da associação de polímeros. Com base nos resultados obtidos, a associação de polímeros aumentou os valores do Índice de Suporte Califórnia (CBR), da Resistência à Compressão Simples (UCS), da Resistência à Tração Indireta (ITS), do Módulo Resiliente (MR) e reduziu o desgaste nos ensaios LWT e WTAT. De forma geral, a associação de polímeros estudada nesta pesquisa estabiliza eficazmente os solos, tornando essa técnica eficiente nas camadas de pavimentos rodoviários.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Jonny Dantas Patricio, John Kennedy Guedes Rodrigues, Lêda Christiane de Figueiredo Lopes Lucena, Manoel Leandro Araújo e Farias, Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça, Leonardo Rodrigues Guedes, Hillary de Oliveira Marinho, Paulo Germano Tavares Marinho Filho, Ana Letícia Feitosa de Macedohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3035Comportamento à fadiga de misturas cimentadas do tipo BGTC com duas rochas representativas do Rio Grande do Sul2025-10-24T14:06:50-03:00Ana Helena Backanahback@hotmail.comLucas Dotto Buenolucas.bueno@ufsm.br Rinaldo José Barbosa Pinheirorinaldo@ufsm.brTatiana Cureau Cervocervo.tatiana@gmail.com<p>A densificação do setor rodoviário torna necessária a habilitação de estruturas detentoras de maior capacidade estrutural. Para este fim, uma das técnicas desenvolvidas consiste na inserção de camadas de Britas Graduadas Tratadas com Cimento (BGTC) na composição dos pavimentos. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi estudar o comportamento à fadiga de quatro misturas do tipo BGTC, incorporando uma análise mecanicista aos resultados laboratoriais. Os materiais escolhidos para composição das misturas BGTC englobaram agregados de rochas ígneas extrusivas do estado do Rio Grande do Sul, aglutinados com teores de cimento de 3,5% e 5,5%. Para a análise mecanicista, utilizou-se o <em>software </em>MeDiNa, avaliando diferentes configurações de pavimentos semirrígidos e semirrígidos invertidos em substituição às camadas puramente granulares de um pavimento flexível tomado como referência. A partir dos resultados obtidos com base na análise mecanicista realizada, concluiu-se que misturas cimentadas com maior teor de cimento são efetivas tanto para uso em camada de base quanto em sub-base, desde que as camadas cimentadas não sejam delgadas. Para a condição de tráfego mais elevada (5×107), a utilização das misturas BGTC estudadas neste trabalho na camada de base, com 5,5% de cimento, permitiram reduzir 75% da espessura do material asfáltico empregado no revestimento.</p>2025-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ana Helena Back, Lucas Dotto Bueno, Rinaldo José Barbosa Pinheiro, Tatiana Cureau Cervohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3057Acessibilidade, mobilidade e participação em atividades em conjuntos habitacionais de Fortaleza2025-10-24T14:06:45-03:00Jordan Caetano da Silvajordan.caetano@det.ufc.brMateus Felipe Marques de Oliveira mateusfelipe.oliveira@det.ufc.brCarlos Felipe Grangeiro Loureirofelipe@det.ufc.br<p>Diante da crescente demanda habitacional para a população de baixa renda, políticas públicas têm priorizado a construção de conjuntos habitacionais em regiões periféricas, caracterizadas pela escassez de infraestrutura e pelo acesso limitado a oportunidades de emprego e lazer. Este artigo busca analisar os padrões de acessibilidade, mobilidade e ambiente construído em conjuntos habitacionais, utilizando o município de Fortaleza como estudo de caso. A metodologia se baseou no cruzamento de dados secundários de diferentes fontes, incluindo a pesquisa OD domiciliar 2019, e em indicadores representativos dos fenômenos abordados, explorando cinco regiões da cidade. Os resultados revelam variações significativas na mobilidade, na estrutura urbana e na acessibilidade entre as regiões, destacando as porções Nordeste, Sudeste e Sudoeste do território urbano. Essas disparidades reforçam a urgência de políticas públicas que promovam uma melhor integração entre uso do solo e transportes, a fim de mitigar os efeitos das desigualdades socioespaciais na acessibilidade.</p>2025-08-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Jordan Caetano da Silva, Mateus Felipe Marques de Oliveira , Carlos Felipe Grangeiro Loureirohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3082Explorando relações entre distâncias urbanas percorridas e teletrabalho2025-11-10T11:00:26-03:00Valentina Carvalho Diasvalentinacdias@usp.brCarolina Yumi Suzuki Goshimacarolinagoshima@gmail.comCira Souza Pitombocirapitombo@usp.br<p>O avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e a popularização do teletrabalho, com a pandemia de COVID-19, alteraram a dinâmica da mobilidade nos últimos anos. Em relação às distâncias e ao teletrabalho existem relações de causalidade importantes. A relação investigada no presente trabalho está atrelada à escolha de teletrabalho devido às distâncias atuais a serem percorridas, principalmente em cidades maiores. Assim, este artigo analisou relações entre distâncias urbanas percorridas e o teletrabalho e, de forma secundária, investigou relações entre os diferentes regimes, frequências de viagem e uso de tecnologias. Para isso, foi usado um método de três etapas, com uso sequencial das seguintes ferramentas: (1) Algoritmo CART (Classification And Regression Tree); (2) Testes qui-quadrado e (3) Modelo logit multinomial. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa online, realizada entre abril e junho de 2022, com 247 respondentes, de diversas cidades brasileiras. Os resultados mostraram que teletrabalhadores parciais percorrem distâncias maiores para viagens com motivo trabalho (entre 15,5 e 37,5 km), enquanto teletrabalhadores integrais têm menor frequência de deslocamento para as mesmas viagens. Adicionalmente, trabalhadores presenciais se deslocam com menor frequência para viagens por outros motivos. </p>2025-11-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Valentina Carvalho Dias, Carolina Yumi Suzuki Goshima, Cira Souza Pitombohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2942Planejamento das viagens de navios de carga geral considerando a arrumação nos porões e o equilíbrio dos navios nos sentidos proa-popa e bombordo-boreste2025-10-24T14:06:47-03:00Natan Trancoso Gonçalvesnatan.trancoso@gmail.comBruna Curto Ulianabrunacurtouliana@gmail.comRodrigo Alvarenga Rosarodrigoalvarengarosa@gmail.com<p>Exportadoras de cargas unitárias como blocos de mármore e granito, fardos de celulose e madeira serrada geralmente afretam navios de carga geral por certo período, durante o qual podem realizar várias viagens para o transporte marítimo. Dessa forma, elas precisam planejar as viagens e a arrumação de carga nos porões dos navios buscando reduzir os custos de afretamento e navegação. Este artigo propõe um modelo matemático que define de forma integrada as viagens dos navios e a arrumação nos porões, visando minimizar esses custos de transporte. O modelo considera de forma conjunta múltiplas viagens, múltiplos compartimentos, sequência de descarga, rotação 3D dos itens e equilíbrio do navio no carregamento, o que até então não foi encontrado na literatura. Testes realizados com o solver CPLEX considerando uma exportadora de blocos de granito mostraram que arranjos com rotação 3D podem reduzir o número de viagens e que o modelo é capaz de representar o transporte de itens paralelepipédicos nos porões de navios de carga geral, considerando sequência de descarga e equilíbrio dos navios no carregamento.</p>2025-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Natan Trancoso Gonçalves, Bruna Curto Uliana, Rodrigo Alvarenga Rosahttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3033Efeitos socioespaciais e temporais na elasticidade da demanda por ônibus em Fortaleza2025-10-24T14:06:43-03:00Artur Bruno Leitão de Vasconcelosartur.vasconcelos@det.ufc.brFrancisco Moraes de Oliveira Netomoraes@det.ufc.br<p>O transporte por ônibus no Brasil vem passando por uma crise, possivelmente oriunda do ciclo vicioso da queda da demanda. Em busca de compreender este fenômeno, a comunidade científica sugere analisar a associação entre tarifa e demanda por ônibus. No entanto, poucos estudos analisam como características espaciais, temporais e socioeconômicas podem influenciar essa relação causal e, de modo geral, não partem de um modelo a priori que fundamenta teoricamente as hipóteses de causalidade, o que pode levar a vieses na análise. Assim, este estudo busca analisar a relação entre tarifa e demanda a partir de uma representação conceitual dos determinantes que podem influenciá-la, fundamentada em uma revisão da literatura. Em razão disso, propõe-se um mapa mental para representar as hipóteses de causalidade de efeitos imediatos e de médio e longo prazo das mudanças tarifárias. A partir dos dados disponíveis, um diagrama causal é elaborado para avaliar os efeitos diretos e indiretos dessas variações ao longo do tempo, estimados por regressões com dados em painel, controlando fatores espaciais, temporais e socioeconômicos, por meio de efeitos fixos.</p>2025-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Artur Bruno Leitão de Vasconcelos, Francisco Moraes de Oliveira Netohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3046Análise comparativa de métodos de classificação de solos tropicais para aplicações em pavimentos rodoviários2025-10-24T14:06:49-03:00Manoel Leandro Araújo e Fariasmlaf.engcivil@gmail.comJohn Kennedy Guedes Rodriguesprofkennedy@hotmail.comAna Letícia Feitosa de Macêdoleticiamacedo.engcivil@gmail.comJonny Dantas Patriciojonny_dantas@hotmail.comAna Maria Gonçalves Duarte Mendonçaana.duartemendonca@gmail.comLeonardo Rodrigues Guedesleonardo.guedes@estudante.ufcg.edu.brHenrique Antônio Oliveira Araújohenrique.zamoura@gmail.com<p>As agências rodoviárias em regiões tropicais enfrentam desafios significativos ao aplicar sistemas tradicionais de classificação de solos, como o TRB (Transportation Research Board), desenvolvido para solos temperados e lateríticos. O MCT (Miniatura, Compactado, Tropical) e o G-MCT (Granular - Miniatura, Compactado, Tropical) oferecem uma abordagem mais adequada, classificando os solos tropicais em categorias finas e grossas, facilitando a previsão de suas propriedades e aplicações em pavimentação. A metodologia CUSL (Classificação Universal de Solos Lateríticos), que leva em consideração fatores como textura, granulometria e mineralogia, mostra-se promissora para a classificação de solos lateríticos, oferecendo uma abordagem abrangente e alinhada com as características específicas desses solos. Este estudo comparou esses métodos utilizando 20 amostras de solo de cinco estados brasileiros. As amostras foram analisadas quanto às propriedades químicas, físicas e mecânicas. O teste triaxial dinâmico foi utilizado para medir o Módulo Resiliente. Foi observada uma incompatibilidade direta entre os sistemas devido aos contextos distintos, sendo o TRB inadequado para solos tropicais. MCT e G-MCT apresentaram incompatibilidade parcial com o CUSL, destacando a necessidade de uma abordagem mais alinhada com as características tropicais para otimizar o desempenho dos pavimentos.</p>2025-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Manoel Leandro Araújo e Farias, John Kennedy Guedes Rodrigues, Ana Letícia Feitosa de Macêdo, Jonny Dantas Patricio, Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça, Leonardo Rodrigues Guedes, Henrique Antônio Oliveira Araújohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3062Análise do efeito do tempo de resposta probabilístico em interseções semaforizadas microssimuladas no AIMSUN2025-10-24T14:06:47-03:00Wanderson Pedrosawanderson.pedrosa@det.ufc.brManoel Castro-Netomanoel@det.ufc.brAlessandro Araújoalessandro.araujo@det.ufc.br<p>Interseções semaforizadas são pontos críticos da infraestrutura viária, frequentemente sujeitos a congestionamentos e acidentes devido às limitações de capacidade e aos conflitos de tráfego. O tempo de resposta (TR) dos motoristas, especialmente quando elevado, é uma variável comportamental que afeta o desempenho do tráfego nesses locais, contribuindo para o aumento dos atrasos e para a redução da capacidade viária. O objetivo deste trabalho foi modelar e analisar o impacto do TR dos motoristas na fluidez do tráfego de interseções semaforizadas, utilizando o software de microssimulação AIMSUN. O método empregado envolveu a coleta de dados de TR e de headways em uma interseção na cidade de Fortaleza, a modelagem da distribuição de probabilidade do TR e sua implementação no simulador. Diversos cenários foram simulados, variando a demanda de veículos, assim como a duração do TR, com o intuito de avaliar os seus impactos no atraso médio, na razão v/c, no fluxo de saturação e na capacidade de aproximações semaforizadas. Os resultados mostraram que a distribuição log-normal foi a que melhor se ajustou aos dados de TR. A modelagem probabilística do TR nos simuladores mostrou que o TR do primeiro veículo da fila (TR1) foi maior do que para os demais veículos em fila. A inserção da modelagem probabilística do TR aumentou os atrasos e reduziu a capacidade quando comparado ao modelo default. O estudo aponta que a modelagem probabilística do TR afeta a fluidez de interseções semafóricas microssimuladas especialmente em condições de tráfego mais saturado.</p>2025-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Wanderson Pedrosa, Manoel Castro-Neto, Alessandro Araújohttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3028Uma análise laboratorial e numérica do desempenho de materiais de lastro: em direção à sustentabilidade no projeto de pavimentos ferroviários2025-10-24T14:06:53-03:00Andre Fardin Rosaandrefardinrosa@usp.brStefanie de Carla Dias de Carla Diasstefanie.dias@rumolog.comWescley Silva Britowescley.brito@rumolog.comRobson Correia Costarobsoncosta@usp.brEdson de Mouraedmoura@usp.brLiedi Légi Bariani Bernucciliedi@usp.brRosângela dos Santos Mottarosangela.motta@usp.br<p>A caracterização física e mecânica de materiais rochosos é uma etapa determinante para a sua aplicabilidade como camada de lastro ferroviário. Porém, a maioria dos ensaios normatizados para tal caracterização não tem aplicação direta no dimensionamento da espessura da camada de lastro e os limites normativos levam em consideração apenas a origem da rocha, ignorando fatores de carga por eixo e vida útil para a qual a ferrovia é projetada. Este estudo visa demonstrar a importância da caracterização dos materiais neste processo, por meio de ensaios laboratoriais (físicos e mecânicos) e modelagem por elementos finitos com quatro diferentes materiais rochosos como lastro, sendo os resultados aplicados na redução do uso de materiais pétreos em projetos de novas ferrovias brasileiras, para uma construção mais otimizada e sustentável. Os efeitos da espessura do lastro nas tensões do subleito são analisados em termos de capacidade de suporte do subleito e deformação permanente dos materiais geotécnicos. Os resultados mostram que variações de módulo de resiliência no lastro entre 294 e 115 MPa tem influência mínima nas tensões verticais do subleito, mas que reduções de 10 cm na espessura dessa camada podem aumentar em até 20% as tensões no subleito. Além disso, um aumento no número de partículas não cúbicas pode levar a maiores deformações permanentes, o que pode reduzir o período entre ciclos de manutenção da via. Por fim, as análises mostraram que o teste Micro-Deval pode ser considerado como um método interessante para a caracterização mecânica do lastro, podendo ser utilizado para estimar a sua vida útil.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Andre Fardin Rosa, Stefanie de Carla Dias de Carla Dias, Wescley Silva Brito, Robson Correia Costa, Edson de Moura, Liedi Légi Bariani Bernucci, Rosângela dos Santos Mottahttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3103Desenvolvimento de competências transversais de estudantes de engenharia da mobilidade2025-11-03T10:32:42-03:00Lilian Barros Pereira Camposliliancampos@unifei.edu.brJanaina Antonino Pintojanainaantonino@unicamp.brSamuel dos Santos Silvad2022004411@unifei.edu.brOrlando Fontes Lima Júnioroflimaj.fec@gmail.com<p>A formação de engenheiros na área da mobilidade apresenta diversos desafios, especialmente no que se refere à promoção de competências que vão além do conhecimento específico. Torna-se fundamental estimular também o desenvolvimento de competências transversais, como comunicação, criatividade e trabalho em equipe. Nesse contexto, o presente artigo apresenta os resultados da aplicação do projeto “Desenvolvimento de Competências Transversais (CTs) na Engenharia”, que tem como objetivo identificar as condições favoráveis ao aprimoramento dessas competências entre estudantes de engenharia. O estudo analisou 12 CTs em um grupo de 23 estudantes de Engenharia da Mobilidade da Universidade Federal de Itajubá – campus Itabira. Para apoiar o desenvolvimento das competências, foi utilizada a prática “PDCA das Competências Transversais”. Os resultados indicaram que as competências com menor frequência de execução foram criatividade, inovação e proatividade. Após a participação no projeto, 84% dos estudantes relataram perceber melhorias em suas competências, enquanto 16% afirmaram não ter identificado mudanças. A análise do discurso revelou a construção de um sujeito em formação, cuja consciência profissional se baseia na busca ativa por conteúdos e experiências desenvolvidas de forma autônoma.</p>2025-11-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Lilian Barros Pereira Campos, Janaina Antonino Pinto, Samuel dos Santos Silva, Orlando Fontes Lima Júniorhttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3104Circularidade e pegada de carbono: desempenho ambiental de solução para recuperação de rodovias com materiais reciclados2025-11-10T11:00:25-03:00Zila Maria Garcia Mascarenhaszilamascarenhas@usp.brFernanda Belizario-Silvafbsilva@ipt.brMariana Bossomariana.bosso@arteris.com.brCelso Luiz dos Santos Romeiro Juniorcelso.romeiro@arteris.com.brLiedi Légi Bariani Bernucciliedi@usp.brKamilla Vasconceloskamilla.vasconcelos@usp.br<p>A aplicação de material asfáltico fresado (RAP) para obras rodoviárias e intervenções restaurativas tem sido crescente diante da necessidade de reduzir a geração de resíduos, por meio da reutilização, e aumentar a circularidade na construção civil. O objetivo deste estudo é avaliar o potencial benefício ambiental da restauração de pavimentos com camada de mistura asfáltica reciclada a frio (MARF) com emulsão asfáltica, em comparação à restauração apenas com materiais virgens. Foram analisados os indicadores de consumo de material e de água, geração de resíduos sólidos e pegada de carbono. Os resultados apontam que a estrutura com material reciclado a frio tem melhores indicadores de circularidade em relação ao consumo de material e geração de resíduo, porém ela pode ter maior pegada de carbono que a estrutura flexível convencional. No entanto, as respostas de pavimento se diferenciam significativamente com potencial diferença de durabilidade entre as estruturas, atribuindo benefício ambiental à estrutura de pavimento reciclado (RECRap).</p>2025-11-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Zila Maria Garcia Mascarenhas, Fernanda Belizario-Silva, Mariana Bosso, Celso Luiz dos Santos Romeiro Junior, Liedi Légi Bariani Bernucci, Kamilla Vasconceloshttps://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/3101Ensaio semicircular bending dinâmico para avaliação da fadiga em misturas asfálticas2025-10-24T14:06:41-03:00Karolayne Peres de Melokarolaynepm@ufg.brJamilla Emi Sudo Lutif Teixeirajamilla.teixeira@unl.eduLilian Ribeiro de Rezendelrezende@ufg.br<p>A determinação da vida de fadiga de misturas asfálticas é uma etapa importante para a previsão de desempenho de revestimentos flexíveis, sendo necessário empregar ensaios laboratoriais que representem adequadamente os mecanismos que levam à ruptura de misturas por fadiga. Atualmente, métodos como Tração Diametral à Tensão Controlada (IDT), Flexão em Viga Quatro Pontos (4PB) e Tração Direta (TD) são utilizados para esta finalidade. Devido à praticidade e rapidez, ensaios de fratura estáticos, como o Semi-Circular Bending também são amplamente utilizados, porém não permitem determinar a vida de fadiga. Este estudo objetiva investigar a viabilidade do ensaio SCB dinâmico como alternativa para obter os coeficientes de vida de fadiga de forma a otimizar as análises necessárias ao dimensionamento mecanístico-empírico de pavimentos. Inicialmente, foram realizados dois mapeamentos sistemáticos para respaldar as decisões metodológicas. Na sequência, foram realizados ensaios SCB estáticos e dinâmicos e ensaios de fadiga IDT em duas misturas asfálticas. Os resultados foram comparados estatisticamente para avaliar a concordância entre os métodos e indicaram que, embora houvesse diferenças nos coeficientes da curva de fadiga obtidos pelos ensaios dinâmicos SCB e IDT, ela não é estatisticamente significativa e ambos apresentaram classificações semelhantes quanto ao desempenho à fadiga.</p>2025-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Karolayne Peres de Melo, Jamilla Emi Sudo Lutif Teixeira, Lilian Ribeiro de Rezende